Falta d’água atinge sede do SBT, e emissora dispensa funcionários mais cedo

O expediente acabou mais cedo para alguns funcionários do SBT nesta quinta-feira (27). A área de infraestrutura da emissora decidiu liberar os colaboradores uma hora antes de suas respectivas saídas, devido à questão de falta d’água que atinge o CDT (Centro de Televisão) da Anhanguera, a sede do canal em Osasco, na grande São Paulo.

A orientação foi dada a profissionais que não estão em gravação ou em atividade de emergência. A informação foi inicialmente divulgada pelo colunista Flávio Ricco do Portal Leo Dias, e confirmada pelo Notícias da TV.

Centenas de profissionais trabalham na emissora diariamente, tanto no departamento de Jornalismo como nas demais áreas. Segundo um comunicado interno, a interrupção das atividades é devido a “impossibilidade do reabastecimento de água”. Ainda não há previsão para normalização.

O comunicado da empresa ainda estabeleceu que colaboradores administrativos estão liberados e as horas pendentes da jornada desta quinta-feira serão abonadas. Assim como os funcionários que não estão atuando em atividades emergenciais ou rotina de gravações: também estão liberados.

Por fim, o SBT ainda recomendou que seus funcionários “levem os notebooks” para acompanharem as atualizações sobre o problema. Até o momento, o expediente de sexta-feira (28) está previsto para ocorrer dentro da normalidade.

O Centro de Televisão da Anhanguera –conhecido como CDT ou Complexo Anhanguera– é o principal polo de produções do SBT. Fica em Osasco, na Região Metropolitana de São Paulo, às margens da Rodovia Anhanguera.

Trata-se do terceiro maior complexo televisivo da América Latina, atrás apenas dos Estúdios Globo (Projac) e dos estúdios da Record. O espaço reúne todas as operações do SBT, antes espalhadas por cinco endereços diferentes na capital.

A construção começou em 1994, com o objetivo de centralizar as atividades da emissora, e a inauguração oficial aconteceu em 1996. Mesmo antes de abrir totalmente, porém, o local já servia como depósito para cidades cenográficas.